segunda-feira, 6 de junho de 2011
Produção de Arroz no Alentejo
"o Alentejo é a zona do país com maior produção de arroz, produção essa que é de 104 517 toneladas, apresentando um indice de produtividade de 20,8%, sendo mesmo a zona do país com o maior grau de produtividade"
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Açorda à alentejana
A açorda alentejana é um dos pratos mais típicos da gastronomia alentejana.
Os principais ingredientes são coentros e poejos, pão duro, azeite, alho, sal e água, e ovo escalfado ou cozido.
Os principais ingredientes são coentros e poejos, pão duro, azeite, alho, sal e água, e ovo escalfado ou cozido.
"Tão simples e tão particular como o Alentejo".
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Forte da Graça, Elvas
"O Forte da Graça, o Forte de Santa Luzia e as fortificações da cidade, conferem a Elvas Um sistema de defesa ímpar em Portugal."
quarta-feira, 11 de maio de 2011
PS realça importância da Ovibeja para a região
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Luís Ameixa, Presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, chama a atenção para o “facto político mais relevante” da Grande Feira do Sul que foi a visita do Primeiro-Ministro que garantiu que o empreendimento de Alqueva fica concluído até 2013.
Os socialistas fazem ainda referência ao facto do PSD de Beja ter contestado, por comunicado, o “Ministério da Agricultura e incitar agricultores contra agricultores a propósito das associações de regantes que devem gerir a rede secundária de Alqueva”. De acordo com o Partido Socialista, o PSD “mostrou absoluto desconhecimento da realidade da gestão das redes de rega e grande desacerto estratégico quanto ao assunto”.
Notícia: Rádio Pax (www.radiopax.com)
domingo, 3 de abril de 2011
"Cantar Alentejano" para Catarina Eufémia
Cantar Alentejano
Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem p'ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p'ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
Poema de : Vicente Campinas
Cantado por: Zeca Afonso, no álbum "Cantigas de Maio" de 1971
Este poema foi dedicado a Catarina Eufémia, ceifeira portuguesa de Beja que foi baleada na consequência de um protesto pedindo um aumento de pagamento da jorna (pagamento semanal) visto que estavam no pico da ceifa do trigo (Novembro de 1954). Tinha 28 anos e três filhos, um dois quais com 8 meses, estava no seu colo no momento em que o tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana a matou.
“Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos, casada com António do Carmo, cantoneiro em Quintos. Conduzida ao hospital de Beja, chegou ali já cadáver. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola, que comandava a força da G.N.R. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda.(...)"
Esta trágica história acabou por se tornar numa personificação da resistência ao regime salazarista e símbolo de resistência do Partido Comunista Português no Alentejo.
Vários autores entre os quais Sophia de Mello Breyner Andersen e José Carlos Ary dos Santos inspiraram-se na história desta trabalhadora rural, que era símbolo de dedicação aos ideais de justiça e igualdade, para escreverem os seus poemas.
Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem p'ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p'ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
Poema de : Vicente Campinas
Cantado por: Zeca Afonso, no álbum "Cantigas de Maio" de 1971
Este poema foi dedicado a Catarina Eufémia, ceifeira portuguesa de Beja que foi baleada na consequência de um protesto pedindo um aumento de pagamento da jorna (pagamento semanal) visto que estavam no pico da ceifa do trigo (Novembro de 1954). Tinha 28 anos e três filhos, um dois quais com 8 meses, estava no seu colo no momento em que o tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana a matou.
“Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos, casada com António do Carmo, cantoneiro em Quintos. Conduzida ao hospital de Beja, chegou ali já cadáver. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola, que comandava a força da G.N.R. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda.(...)"
Esta trágica história acabou por se tornar numa personificação da resistência ao regime salazarista e símbolo de resistência do Partido Comunista Português no Alentejo.
Vários autores entre os quais Sophia de Mello Breyner Andersen e José Carlos Ary dos Santos inspiraram-se na história desta trabalhadora rural, que era símbolo de dedicação aos ideais de justiça e igualdade, para escreverem os seus poemas.
terça-feira, 29 de março de 2011
florbela espanca
O meu Alentejo
Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Andam asas no ar; e raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o ouro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o ouro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Tudo é tranqüilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
Florbela Espanca - Trocando olhares - 1916
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa, no dia 8 de Dezembro de 1894.
Poetisa portuguesa caracterizada pela sua marca de melancolia, consegue transformar as suas inquietações e tristezas em maravilhosa poesia.
Alguns consideram que esta poetisa é extremamente nostálgica, outros apaixonam-se pela veracidade dos sentimentos que exprime na sua poesia, o que faz com que os diversos poemas que escreveu se mantenham vivos.
terça-feira, 22 de março de 2011
barragem de terena
Barragem de Terena
Fotografia de: José Branco
Fotografia exemplar: Harmonia perfeita entre a natureza, a construção e o olhar humano.
Alentejo!
Fotografia de: José Branco
"Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!"
Florbela Espanca
Mas sou capaz de dizer que alguém, e alguém pode ser muita gente, é capaz de amar o Alentejo, sempre e, para sempre!
domingo, 20 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
o caminho para vila viçosa
Quase não é preciso pensar em ir a Vila Viçosa. É só imaginar aquelas comidas maravilhosas, as paisagens, os passeios, a forma como somos recebidos e, temos a certeza que queremos voltar à vila mágica alentejana.
Cumprimentos para todos ;)
Carro, mapa, câmara fotográfica, um caderno, uma caneta e algum dinheiro (e outras coisas que todos sabemos que são essenciais, como o papel higiénico :)) e estamos prontos para a viagem...
Consigo delimitar bem, no meu pensamento, a área alentejana. É tão especial que é perfeitamente destacável do resto do mundo.
Hei-de ir lá breve! E vou comer caracóis, peixe do rio, açorda... e beber um copito de vinho.
No caminho passo pelo Redondo, por Bencatel, Alandroal e por uns quantos sitios que são mesmo para conhecer.
quinta-feira, 17 de março de 2011
peixinho do rio... delicioso!
"O Município de Alandroal leva a cabo, entre 20 e 27 de Março, a I Edição da "Mostra do Peixe do Rio de Alandroal" que pretende dar a conhecer, ao público em geral, um dos pontos fortes da gastronomia típica deste concelho alentejano "plantado" à beira do Alqueva.
Durante sete dias consecutivos, os visitantes vão poder degustar várias iguarias tradicionais desta região, confeccionadas com peixe do rio como são o caso da "Caldeta de peixe do rio, "Peixe do rio assado no forno", "Lúcio grelhado" ou "Sopa de Peixe", entre outros."
Revista CARAS
Durante sete dias consecutivos, os visitantes vão poder degustar várias iguarias tradicionais desta região, confeccionadas com peixe do rio como são o caso da "Caldeta de peixe do rio, "Peixe do rio assado no forno", "Lúcio grelhado" ou "Sopa de Peixe", entre outros."
Revista CARAS
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